PROJETO IDENTIDADE CULTURAL

SUMÁRIO
OBJETIVOSGERAL……………………………………………………………………… 3
OBJETIVOS ESPECÍFICOS……………………………………………………………….. 3
PROBLEMA…………………………………………………………………………… 3
JUSTIFICATIVA………………………………………………………………………. 3
APRESENTAÇÃO……………………………………………………………………….. 4
1.IDENTIDADE CULTURAL DO AMAZONAS…………………………………………………….. 5
2.RELIGIÃO…………………………………………………………………………. 5
3.RIQUEZAS CULTURAIS………………………………………………………………… 6
4.CULINÁRIA………………………………………………………………………… 7
5.ARTESANATO NO AMAZONAS…………………………………………………………….. 10
6.LITERATURA AMAZONENSE……………………………………………………………… 11
7.MÚSICA…………………………………………………………………………… 12
8.FOLCLORE…………………………………………………………………………. 13
9.LENDAS…………………………………………………………………………… 14
10.DIVERSIDADE ETNICORRACIAL: O que é raça? O que etnia?………………………………… 18
11.POVOS INDÍGENAS NO AMAZONAS……………………………………………………….. 18
12.SOCIEDADE INDÍGENA – COTIDIANO DOS ÍNDIOS NO RIO…………………………………….. 21
13.O CABOCLO……………………………………………………………………….. 23
14.MESTIÇO…………………………………………………………………………. 23
15.OS NEGROS NA AMAZÔNIA…………………………………………………………….. 25
16.LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS NO AMAZONAS………………………………………………… 31
17.QUILOMBO NO AMAZONAS……………………………………………………………… 33
18.AMAZONAS………………………………………………………………………… 35
19.SEMANA DA CONSCIÊNCIA NO AMAZONAS………………………………………………….. 38
20.BRANCOS COLONIZADORES…………………………………………………………….. 39
21.MIGRANTES……………………………………………………………………….. 50
22.METODOLOGIAS…………………………………………………………………….. 51
23.CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO……………………………………………………………. 52
REFERENCIAS………………………………………………………………………… 53

OBJETIVOSGERAL: Resgatar nossa identidade cultural.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Conhecer as contribuições dos diferentes povos para a formação de nossa cultura;
* Desenvolver ações em sala de aula que favoreçam o reconhecimento cultural do Amazonas;
* Mostrar de forma prática a verdadeira identidade cultural do amazonense;
* Celebrar nossa cultura através da “Feira da cultura do amazonense”, como forma de expressão máxima, onde cada escola executa uma ação envolvida na pesquisa e na prática;
* Contribuir para que nosso aluno possa identificar-se culturalmente em meio a toda diversidade cultural existente;
* Conhecer as características de nossa cultura como um mecanismo de divulgação e afirmação de seus valores perante nossa sociedade;
* Conhecer o contexto histórico em que o Amazonas foi criado e as influências das demais culturas;
* Formar um cidadão capaz de conhecer primeiramente sua cultura para depois explorar as demais, identificando-se nessa diversidade, baseado no respeito e na tolerância a qualquer forma de expressão cultural.
* Valorizar as diferenças para viver em harmonia diante de uma cultura diversa onde todos possam promover uma cultura de paz e cidadania.
* Criar um blog onde a DRE VI possa divulgar os trabalhos desenvolvidos nas escolas e sirva de referência, como fonte de pesquisa.
PROBLEMA
Por que nosso povo vem perdendo os traços culturais, envergonhando-se de sua cultura e passando a adotar outros costumes e valores?
JUSTIFICATIVA
A identidade de um povo é algo valoroso que o define na história, deixar de expressar os valores e os costumes acaba por fazer com que nosso povo perca sua identidade e seus valores culturais. isso faz com que procuremos agregar outras culturas e valores que acabam por substituir nossas verdadeiras raízes.
Trabalhar a diversidade nas escolas faz-se necessário por garantir primeiramente que cada povo consiga subsistir com suas origens sem perder sua verdadeira identidade pois as características do mundo globalizado, capitalista e a imposição cultural das nações ricas e dominantes acaba por sufocar as demais culturas através de um modelo de cultura “ideal”.
Diante deste massacre cultural que vivemos faz-se necessário que as escolas unam forças para assegurar que cada povo mantenha sua identidade cultural. Não podemos fugir do progresso que estamos. Isso é bom e tem melhorado nossas vidas, o que devemos está preparado para conciliar o desenvolvimento com a sustentabilidade cultural onde cada povo cuide de seus valores, sendo a escola o lugar onde isso seja enfatizado.
Resgatar a cultura amazonense é fazer com que não percamos nossa identidade, é fazer com que as futuras gerações tenham a oportunidade de viver a nossa maior riqueza: a nossa cultura, o que nos identifica mundo a fora. Para compreender esse contexto cultural na busca de identidade faz-se necessário que perpassemos pela nossa história, valores, crenças e costumes desde nossos antepassados até hoje, se tornando complexo mas ao mesmo tempo compreensível.
Abordaremos essa temática com o intuito de manter uma relação entre branco, negro e índio, principais agentes da formação de nossa cultura amazonense.

APRESENTAÇÃO
Trabalhar a diversidade etinicorracial é um desafio pois sabemos que perspassa por conflitos que são cruciais para a formação de um cidadão com valores fundamentais para guia-lo em meio a uma sociedade que busque a igualdade.
Ao abordar a diversidade etinicorracial sem dúvida estaremos abordando a identidade cultural de diferentes etinias. Em primeiro lugar precisamos conhecer nossa cultura para poder atingir um patamar mais global de conhecimento, mantendo uma relação de nossa cultura com as demais. Sabemos que hoje nossa história encontra-se esquecida e estamos nos aculturando e a escola tem grande contribuição nesse ponto pois, pouco se sabe de nossa cultura, muitas vezes nossoa alunos sabem mais das outras cultura do que da nossa.
Para amenizar essa problemática encontramos no eixo diversidade etinicorracial uma brecha para, uma oportunidade para que nosso público de alunos se reencontre com nossa identidade cultural. Conhecer nossa identidade cultural é uma forma de em primreiro lugar firmar-se com autonomia, depois nos orienta e nos ajuda a compreender os caminhos traçados por nossoa antepassados para ser o que somos hoje, um povo detentor de um costumes tão nobre e um valor imensurável.
Este projeto visa abordar nossa identidade cultural, levando em consideração as relações históricas do índio, branco e o negro que intergiram no contexto global, nacional e local para a formação de nossa cultura, com o intuito de redescobrir nossa identidade.

1. IDENTIDADE CULTURAL DO AMAZONAS
Para o autor Paulo Freire (2002, p. 63):Diversidade cultural tem como característica a idéia de um mosaico multicolorido, onde cada cor representa um grupo com suas crenças, valores, etnias, classe, social, ideologia, regiões, nações, indivíduos do qual surge a transculturação por meio desse processo no interior de cada nação e grupo cultural gerando formas diversas de conviver com a diferença, no intuito de construir uma humanidade individual e coletiva.
Trabalhar a diversidade na escola perspassa por reconhecer nossos valores, costumes e crenças. Há uma necessidade muito grande de nós amazonenses reencontrar nossa identida e nossos valorosos saberes. Considera Freire (1993, p. 36) que o respeito ao saber popular implica necessariamente o respeito ao contexto cultural. A localidade dos alunos é o ponto de partida para o conhecimento que eles vão criando do mundo.
IDENTIDADE: [Do lat. tard. identitate.]
2.Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa: nome, idade, estado, profissão, sexo, defeitos físicos, impressões digitais, etc.
3.O aspecto coletivo de um conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido:
SIGNIFICADO- Icamiabas é uma palavra tupi que designa o nome dado às mulheres sem homens, ou ainda mulheres que ignoram a lei. Antes de ser batizado de rio Amazonas, o mesmo era chamado de rio das Icamiabas. As icamiabas eram as índias que dominavam aquela região, riquíssima em ouro. Quando Orellana desceu o rio em busca de ouro, descendo os Andes (em 1541) ele era chamado de rio Grande, Mar Dulce ou rio da Canela, por causa das grandes árvores de canela que existiam ali. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V, o qual, inspirado nas guerreiras hititas ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras.
Capital: Manaus
Área territorial (km²): 1.559.161,682
População: 3.483.985 (urbana: 2.755.490 / rural: 728.495)
Municípios: 62
Densidade demográfica (hab/km²): 2,23
Fonte: IBGE (Censo 2010)
Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850, sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus pela Lei Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.

2. RELIGIÃO
A predominância do catolicismo romano tende a decrescer quando se leva em conta a recente ascensão do protestantismo. O estado possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Igreja Presbiteriana, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo,Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Assembleia de Deus, Igreja de Deus Pentecostal do Brasil, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Metodista, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Episcopal Anglicana e Ministério Internacional da Restauração e o Santuário de Adoração e Louvor a Deus,os santos dos Últimos Dias ou mórmons; as testemunhas de Jeová; os messiânicos; os judeus; os esotéricos; os muçulmanos e os espiritualistas.

3. RIQUEZAS CULTURAIS
Região em que se localiza o Estado do Amazonas, a Amazônia comporta uma diversidade cultural surpreendente até mesmo para seus próprios habitantes, decorrente, sobretudo, de sua formação étnica, em que o elemento indígena foi aos poucos absorvendo as influências africanas e européias, particularmente de portugueses e espanhóis, além de outras correntes migratórias que vieram contribuir para o cadinho amazônico. Daí o amazonense refletir em sua cultura manifestações tão distintas umas das outras como o ritual da Moça Nova, realizado na região do alto rio Solimões, o Festival Amazonas de Ópera, apresentado no suntuoso Teatro Amazonas, em Manaus, e o carnaval de rua, que acontece praticamente em todas as sedes municipais.
Com seu referencial simbólico enraizado em três matrizes étnicas bem distintas entre si, o amazonense traduz esse simbolismo de forma exuberante durante o Festival Folclórico de Parintins, com o duelo de bumbás em uma festa de explosão de cores, sons e ritmos em que a rica mitologia amazônica se transforma em enredos e coreografias, que atrai e encanta gente de todas as partes do mundo. Esta manifestação folclórica está cada vez mais comprometida com os aspectos ecológicos que envolvem a conservação da Amazônia como um todo e, particularmente, do Amazonas, Estado que apresenta uma das mais intocadas florestas de todos os que compõem a região.
O referencial cultural amazonense também se manifesta no artesanato, em que matérias-primas extraídas de maneira sustentável da Floresta Amazônica são transformadas em objetos utilitários e decorativos, como as cestas de fibra de arumã do alto rio Negro, e de uso pessoal, como os anéis, pulseiras e colares confeccionados com sementes de jarina.
Devido ao crescente contato com elementos de outras culturas, cada vez mais o amazonense vem se dando conta de sua própria singularidade e da riqueza cultural que representa sua mitologia, tradições e costumes, de modo que esses aspectos estão sendo aproveitados como atrativos turísticos. Rituais praticamente desconhecidos da população urbana local passaram a fazer parte do calendário de eventos amazonense. O da Tucandeira, por exemplo, que antes era praticado somente como rito de passagem entre a infância e a adolescência, agora se reveste de um bem-vindo elemento gerador de renda para os membros de algumas comunidades amazonenses de etnia saterê-maué. Assim, como elemento essencial na composição identitária, a cultura amazonense vem se renovando e se adaptando aos tempos da globalização, sem, no entanto, perder sua essência e dinamismo.

4. CULINÁRIA
Tem sua base na mandioca, influência indígena que trouxe as técnicas de plantio e cultivo.
A mandioca acaba transformando-se em farinha-d’água, beijus, pirões e mingaus. A culinária amazonense é a que mais preservou suas origens, é a mais indígena das cozinhas brasileiras. Foi lá que nasceu a cultura da mandioca que foi transformada em farinha pelos nativos da região. A raiz tornou-se a base da alimentação do brasileiro. A herança indígena é percebida até mesmo na maneira de o amazonense comer: lançando a farinha à boca com as mãos. O peixe é a base da alimentação do amazonense. Assado, cozido ou em caldeiradas, ele constitue a alma da cozinha amazonense.A caça é consumida bem no interior da Amazônia na forma de assados e cozidos : tartaruga, jacaré, pato e marreco. Os pratos são bem temperados com pimenta, herança dos índios que não conheciam o sal. Nas matas impera o guaraná mas existem dezenas de frutas nativas e a mais popular é a gigantesca banana pacova.
receita de tacacá marreco recheado bolo de macaxeira pato no tucupi

Tartaruga à Moda Karajá Tambaqui Recheado Pescada Recheada ao Forno

caldeirada de tucunaré pudim de tambaqui moqueca de peixe com pirão medalhões de pirarucu

bombons de cupuaçu- pirarucu recheado ao forno- escondidinho de pirarucu- pirarucu dos uaiás

Pirarucu a Casaca à Moda Susuca açaí na tigela aluá

arroz com tucumã e queijo arroz de tacacá banana com calda e sorvete

bolo de coco e mandioca casquinha de tambaqui caxiri Cocada de castanha

Cocada de cupuaçu Creme de taperebá com doce de banana Damorida

Docinho de açaí Farofa com farinha de Uarini Farofa de pirarucu com leite de castanha

Filé caboclinho com arroz de queijo coalho Filé de tambaqui no leite de coco Filhote de tucupi e tapioca

Mojica Pastelzinho de pirarucu Pavulagem

Peixe na folha de bananeira Pirarucu ao molho escabeche Quibe de piracuí

Sardinha frita com baião – Tapioca com geléia de cupuaçu e chocolate – Tapioca com tucumã, queijo e geléia de banana

5. ARTESANATO NO AMAZONAS
O artesanato do Amazonas é rico e variado, com muita influência da cultura indígena. Em geral usa-se elementos da floresta como contas, sementes, cipós. Atualmente o artesanato da região vem se aprimorando com vários elementos da floresta sendo incorporados a jóias, as chamadas biojóias
O artesanato indígena do Amazonas é rico e variado, com muita influência da cultura indígena. É considerado uma das mais belas e significativas expressões da arte popular brasileira. Em geral usa-se elementos da floresta como contas, sementes, cipós. Atualmente o artesanato da região vem se aprimorando com vários elementos da floresta sendo incorporados a jóias, as chamadas biojóias. Em épocas atrás os Índios Baniwas (Comunidade dos índios Baniwa do Rio Içana, afluente da margem esquerda do Rio Negro, distante 700 Km do Município de São Gabriel da Cachoeira e 1.500 km de Manaus) de acordo com suas necessidades de sobrevivência produziam material de preparo alimentício, caça, pesca, vestimenta, realizavam festas culturais e comemorativas, construíam abrigo e transporte com materiais tirados na natureza sem jamais prejudicá-la.
Os Índios não são de fazer desmatamento. São os que bem preservam o meio ambiente cuidando e mantendo-o sempre em sua forma original. Os índios produzem: Flecha e arco para caça e pesca; Ralo para ralar mandioca; Tipiti para espremer a massa da mandioca; Balaios e Urutus para guardar a massa, farinha, tapioca, beiju, frutas etc…; Peneira para peneirar a massa seca para fazer farinha e beiju, tapioca ou curadá; Cumatá especial para tirar goma de massa; Abano para virar e tirar o beiju do forno feito de argila; Banco para sentar; Pilão para moer a carne cozida, peixe moqueado, pimenta e outros sempre torrados; Pulseiras; Anéis de caroço de tucumã; Cesto e Peneira de cipó para carregar e guardar mantimento; Zarabatana para caça especial de aves; Japurutu, Cariçu e Flauta são instrumentos musicais entre outros cada um com seu específico som harmonioso; Cerâmicas para fazer pratos, panelas, botija de cerâmica para fabricação de bebidas alcoólicas especiais e outros ornamentos para momentos de festas e etc… Balaios (Ualaia) e Urutus (Uluda). Ambos artesanatos indígenas Baniwa são utilizados tradicionalmente para guardar mantimentos como farinha, beiju, tapioca e frutas. Elas podem ser feitos de tamanho grande, médio e pequeno, são extraídos de uma planta chamada Arumã do mato, da qual passa pelo processo de ir buscá-lo na cabeceira dos igarapés na terra firme ou na capoeira, tirando na medida dependendo do tipo de artesanato que se pretende fazer, depois disso raspá-lo, lavar, deixar secar e logo após pintar de preto ou vermelho de urucum, misturar com verniz do mato para dar tal brilho excelente, depois de secar a tinta começa a tirar em talas de tamanho igual, prossegue-se a fazer já para ter o nome de Balaio ou Urutu, tecendo os desenhos que preferir até o acabamento. O entalhe de madeira é outra manifestação cultural muito utilizada pelos indígenas nas suas armas, utensílios, embarcações, instrumentos musicais, máscaras e bonecos, que foi assimilada pelos não-índios.
A arte de trançar fibras, deixada pelos índios (esteiras, redes, balaios, chapéus, peneira e outros), possui uma imensa variedade de trançados explorada através de formas geométricas, com espessuras, corantes, texturas ).
Fonte: http://www.viverde.com.br/baniwa.html

6. LITERATURA AMAZONENSE
A literatura amazonense retrata em sua maioria o cotidiano de nosso povo ribeirinho. Destacamos aqui alguns poetas que se destacam na literatura amazonense.
Alcides Werk
Aldisio Filgueiras
Alencar e Silva
Anibal eça
Antísthenes Pinto
Astrid Cabral
Aureo Mello
Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha
Cláudio Fonseca
Donaldo Mello
Elson Farias
Inácio Oliveira
Jorge Tufic
Kideniro Teixeira
Luiz Bacellar
Luiz Ruas
Mario Ypiranga Monteiro
Max Carphentier
Moisés Lindoso
Petrarca Maranhão
Plinio Ramos Coêlho
Poluanna Furtado
Quintino Cunha
Sebastião Norões
Tenório Telles
Tenreiro Aranha
Thiago de Mello
Zemaria Pinto
Grandes nomes da literatura amazonense foram homenageados na primeira edição da Bienal do Livro Amazonas, dando nomes às ruas da Bienal. A feira é uma realização da Fagga | GL exhibitions, com patrocínio master do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e apoio cultural da Secretaria do de Educação (Seduc).
A Bienal do Livro, que será realizada entre os dias 27 de abril a 6 maio, no Studio 5 Centro de Convenções, homenageia Thiago de Mello, Milton Hatoum, Luiz Bacelar, Elson Farias e Márcio Souza dando às ruas da feira os seus nomes. O evento é um dos 46 projetos incluídos no Programa de Incentivo à Leitura e ao Livro “Mania de Ler” que será anunciado ainda este mês pelo governador Omar Aziz.

7. MÚSICA
A música popular amazonense (MPA) apresenta em suas letras temas característicos da região amazônica, enfatizando o cotidiano do homem mestiço caboclo, indígena, o homem da cidade, os migrantes, assim como aspectos relacionados à saudade do interior e a paixão pela cidade, costumes regionais, festas, crenças, folclore, lendas, o rio, a floresta, os animais e outros motivos que inspiram músicos e compositores a produzirem música. Uma característica peculiar desta música é o uso de múltiplas expressões e termos típicos da região, presentes tanto no meio urbano como no interior, entre os quais: “banzeiro”, “curumim”, “leseira”, “mano, maninha” e etc. A análise dessas temáticas presentes nas letras das canções e em outros aspectos extra-musicais, como o contexto de sua produção, trajetórias de músicos e compositores, entre outras situações, possibilitaram reconhecer um perfil musical distinto, mas que ao mesmo tempo estabelece diálogo com a Música Popular Brasileira.
O povo identifica a música popular como expressão de cultura popular e, que a relação entre a arte e a cultura pode assinalar a incorporação de processos sócio-culturais locais e regionais, a “MPA” seria um “movimento” ou manifestação cultural que distingue a produção musical do Amazonas e por meio da qual afirmam-se valores e se coloca em debate, em poesia e em música, a vivência do homem amazônico. Aqui destacaremos alguns dos principais cantores amazonenses: Marcia Siqueira, Eduardo Dornelas, Ena Carvalho, Cinara Nery, Susy Maury, Fátima Silva, Edilson Santana, Rosineyde Queiroz, Alberley Ramos, Jaasiel Lins da Silva, Jorge Pampolho, Mirow Cavalcante, Artemis Moreno, Klinger Moreno, Vanessa Auzier, Lucilene Castro,Simone Ávila, Luciana Lameiras, Robson Jr., Ellen Mendonça, Julio Recinos,Serginho Insensatez, Peteleco da Viola, Nil Moreno, Marcos Paulo, Hêmily Lira,Jaqueline Santos, Kamila Siqueira, Serginho Queiroz e Hilza Cardoso, Davi assayag, Arlindo Jr, Berg Guerra, Nunes Filho, Felicidade Susi, Zezinho Corrêa, Lucevilson Souza, Ketlen Nascimento, Cileno, Chico da Silva.

8. FOLCLORE
A Ciranda é uma manifestação folclórica que se expressa por meio de um conjunto de cantigas de roda, originárias da Espanha e Portugal. Chegou ao Brasil no século passado. Especificamente no Amazonas, a Ciranda originou-se na Cidade de Tefé. Graças à boa vontade e inteligência do mulato Antonio Felício, o primeiro grupo formou-se no final do Século XIX, com o objetivo de criticar o modo de vida e vestuário sofisticados dos nogueirenses, moradores do povoado de Nogueira, situado à margem direita do Lago de Tefé, ao contrário dos tefeenses, que levavam uma vida simples e tranqüila, centrada na agricultura e na pesca. O municiípio de Manacapuru, a cerca de 100 quilômetros de Manaus, realiza anualmente, em agosto, o Festival de Cirandas de Manacapuru. É uma das maiores festas folclóricas da Amazônia ao lado do Festival Folclórico de Parintins. Durante as três noites de festa, no cirandrómo da cidade, três cirandas se apresentam para o público: Ciranda Tradicional, Ciranda Guerreiros Mura e Ciranda Flor Matizada.
Festa Boi Manaus
Boi Manaus, evento promovido pela Prefeitura em homenagem ao dia 24 de outubro, o aniversário de Manaus, data em que se comemora sua elevação à categoria de Cidade. Cada cantor lidera sua própria tribo, identificada por tururis (a versão manauara dos abadás), vendidos a preços módicos, que garantem o acompanhamento do trio elétrico dentro da área reservada do desfile. Festival Folclórico de Parintins.

Garantido e Caprichoso
Os bois-bumbás de Parintins, Caprichoso e Garantido, existem desde 1913, mas o festival foi oficializado em 1966, transformando-se no maior espetáculo folclórico do Brasil e a segunda maior festa popular do mundo.
O Bumbódromo de Parintins, ou Centro de Convenções Amazonino Mendes, foi inaugurado em 24 de junho e aberto para o 22º Festival Folclórico, em 1988. O Bumbódromo tem 35 mil lugares, entre camarotes, arquibancadas especiais e arquibancadas gratuitas. Essas representam 95% dos lugares e são divididas em duas partes rigorosamente iguais para as torcidas do Caprichoso, representada pela cor azul, e a do Garantido, cor vermelha. Cada um dos lados da arquibancada é pintado com a cor de um Boi.
Os quatro mil brincantes ( foliões ) e cada um dos grupos cantam e contam na arena do Bumbódromo a lenda do Boi-Bumbá. As fantasias e as alegorias, que podem chegar a 30 metros de altura, revelam a criatividade do povo local. Penas, cores, luzes e brilhos fazem um espetáculo apoteótico nos três dias de apresentações.
Também podemos destacar como atrações culturais do nosso estado, o Festival de Ópera, Festival de Jazz, Festival de Cinema, além das festas populares de cada município, como a Festa do cupuaçu em Presidente Figueiredo, Festa do Peixe Ornamental em barcelos, Festival da Canção em Itacoatiara, Festa do Guaraná em Maués, Festa do Leite em Autazes, Festa da Laranja em Riopreto da Eva, festa do Açaí em Codajás, Festa da Castanha em Tefé, Festa da Banana em Coarí, Feira Agopecuária do Careiro/ AGROPEC… e outras.

9. LENDAS
A LENDA DO CURUPIRA
O curupira costuma a se vingar daqueles que afrontam a natureza A LENDA DO

BOTO
O boto se transforma de noite num elegante e belo rapaz, as moças da cidade ou simplesmente próximo aos rios e igarapés que não resistem a simpatia e beleza, e caem de amor por ele. Quando ele chega à festa é desconhecido de todos, mas vai logo conquistando a moça mais bonita e com ela dança a noite inteira, mas antes que o dia amanheça e sem ninguém perceber, pois precisa voltar rapidamente para o rio antes que o encanto termine.

A LENDA DA COBRA-GRANDE
Conhecida como demônio das profundezas das águas, a este monstro os índios dão o nome de Paranamaia que quer dizer Parana=rio e maia=mãe. Esta é uma das lendas mais conhecidas da região amazônica, esta lenda conta que uma índia de uma tribo indígena da região amazônica, chamada de Zelina e que estava trabalhando na beira do rio, sentiu uma dor no ventre, conta a lenda que esta índia foi engravidada pela Sucuri e que deu a luz as margens de um rio a um casal de gêmeos que eram na verdade duas cobras: Honorato e Maria Caninana.

A LENDA DO BOITATÁ
O Boitatá é o protetor dos campos iluminando a noite, conhecido como a cobra de fogo, possui os olhos grandes e furados e sua figura assusta as pessoas e os animais. E é contra os que incendeiam as florestas.

A LENDA DA CAIPORA
No mato este habitante morador é um pequeno indígena que usa uma tanga, doido por cachaça e apaixonado pelo fumo, usa um cachimbo, sua aparência assemelha-se ao Curupira, tendo os pés normais, este é protetor dos animais e da floresta.

A LENDA DO GUARANÁ
Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro. Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja do menino. Por isso resolveu matá-lo.

A LENDA DA MATINTA PERÊRA
Esta velhinha que solta um assovio estridente e que dá a impressão de estar gritando o seu próprio nome, é uma das mais conhecidas da Amazônia. A Matinta Perêra conhecida como a velha do vestido preto e que tem os cabelos caídos no rosto, e tem hábitos noturnos, principalmente nas noites sem luar, causando um verdadeiro pavor às pessoas. Esta horrível velhinha aparece em diferentes e diversas formas, podendo aparecer em forma de porco, cavalo, pato, pássaro e galinha. Na manhã seguinte a primeira pessoa que chegar a sua casa pedindo tabaco e uma xícara de café, esta é a velha matinta perêra.

A LENDA DO MUIRAQUITÃ
A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, é geralmente de cor verde, que era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, que eram confeccionados pelas índias que habitavam às margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro.

A LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA
Em uma tribo indígena da Amazônia vivia uma bela índia chamada Naiá. Ela acreditava que a lua escolhia as moças mais bonitas e as transformava em estrelas que brilhariam para sempre no firmamento. Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si.

A LENDA DO UIRAPURU
Um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique. Como não poderia se aproximar dela, pediu à Tupã que o transformasse em um pássaro.
Tupã transformou – o em um pássaro vermelho telha, que à noite cantava para sua amada. Porém foi o cacique que notou seu canto. Ficou tão fascinado que perseguiu o pássaro para prendê-lo. O Uirapuru vôou para a floresta e o cacique se perdeu.
À noite, o Uirapuru voltou e cantou para sua amada. Canta sempre, esperando que um dia ela descubra o seu canto e o seu encanto. É por isso que o Uirapuru é considerado um amuleto destinado a proporcionar felicidade nos negócios e no amor.
A LENDA DA MANDIOCA
Mani era uma criança muito inteligente e alegre, sendo muito querida por todos da tribo. Um dia, em uma manhã ensolarada, Mani não acordou cedo como de costume. Sua mãe foi acordá-la e a encontrou morta.
A índia desesperada resolveu enterrá-la dentro da maloca.
Todos os dias a cova de Mani era regada pelas lágrimas saudosas de sua mãe.
Um dia quando a mãe de Mani foi até a cova para regá-la novamente com suas lágrimas, percebeu que uma bela planta havia nascido naquele local.

A LENDA DO PEIXE-BOI
Para explicar a origem do Peixe-Boi os índios contavam uma lenda que dizia que em uma certa tribo indígena, habitante do vale do Rio Solimões, no Amazonas, foi realizada uma grande festa da moça nova e pela ação de Curumi.
O pajé mandou que a moça nova e o Curumi mergulhassem nas águas do rio. Quando mergulharam o pajé jogou, em cima de cada um deles, uma tala de canarana. Quando voltaram à tona já haviam se transformado em PEIXE-BOI. A partir deste casal nasceram todos os outros peixes-boi. É por esse motivo que eles se alimentam de canarana.

A LENDA DA LUA
Outra lenda indígena conta sobre a origem da lua. Manduka namorava sua irmã. Todas as noites ia deitar com ela, mas não mostrava o rosto e nem falava, para não ser identificado. A irmã, tentando descobrir quem era, passou tinta de jenipapo no rosto de Manduka.
Manduka lavou o rosto porém a marca da tinta não saiu. Então ela descobriu quem era.

A LENDA DOS RIOS
Dizem que antigamente era tudo seco. Juruna morava dentro do mato e não tinha água nem rio. Juriti era a dona da água, que a guardava em três tambores.
Os filhos de Cinaã estavam com sede e foram pedir água para o passarinho, que não deu e disse: “Seu pai é Pajé muito grande, porque não dá água para vocês?” Aí voltaram para casa chorando muito… Sopraram a água lá no Amazonas e o rio ficou muito largo. Voltaram para casa e disseram que haviam quebrado os tambores e que teriam água por toda a vida para beber.

A LENDA DO SOL
Para os índios o sol era gente e se chamava KUANDÚ. Kuandú tinha três filhos: um é o sol que aparece na seca; o outro, mais novo, sai na chuva e o filho do meio ajuda os outros dois quando estão cansados. Há muito tempo um índio Juruna teria comido o pai de KUANDÚ.Por isso este queria se vingar.

A LENDA DO MAPINGUARI
É um fantástico ser da mata. Muito temido entre os caçadores e caboclos do interior do Estado, o Mapinguari costuma andar pela floresta emitindo gritos semelhantes aos desses homens. Mas se algum deles se aproxima, Mapinguari ataca e devora o caçador começando pela cabeça. Raramente conseguem sobreviver e, quando isso acontece, geralmente ficam aleijados ou com marcas horríveis pelo corpo.
Mapinguari tem o corpo todo coberto de pelos, com a aparência de um enorme macaco. Possui um único olho na testa e uma boca gigantesca que se estende até a barriga.

10. DIVERSIDADE ETNICORRACIAL: O que é raça? O que etnia?
As sociedades modernas são, portanto, por definição, sociedades de mudança constante, rápida e permanente. Esta é a principal distinção entre as sociedades “tradicionais” e as “modernas”. Anthony Giddens argumenta que:
nas sociedades tradicionais, o passado é venerado e os símbolos são valorizados porque contêm e perpetuam a experiência de gerações. A tradição é um meio de lidar com o tempo e o espaço, inserindo qualquer atividade ou experiência particular na continuidade do passado, presente e futuro, os quais, por sua vez, são estruturados por práticas sociais recorrentes (Giddens, 1990, pp. 37-8).
Raça é um conceito que tem sido associado ao de etnia. Porém etnia compreende os fatores culturais (nacionalidade, afiliacão tribal, religiosa,língua ou tradições) e biológicos de um grupo humano, raça específicamente alude aos fatores morfológicos distintivos desses grupos humanos (cor de pele, compleição física, estatura, traço faciais, etc.) desenvolvidos em seu processo de adaptação a determinado espaço geográfico e ecossistema (clima, altitude, flora, fauna, etc.) ao largo de várias gerações. ( Pesquisa, traduções e organização por Juarez C. da Silva Jr. – 2005).

11. POVOS INDÍGENAS NO AMAZONAS
No estado do Amazonas, existe espalhada – de acordo com o Programa Amazonas Indígena, elaborado pela Fundação Estadual de Política Indigenista (Fepi), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – uma população indígena de 120 mil indivíduos de 66 etnias, que falam 29 línguas. É a maior população indígena do Brasil. Confira as etnias APURINÃ Falam a língua apurinã, do tronco lingüístico aruak, e habitam ao longo do rio Purus e seu afluentes. ARAPASO Vivem no médio Uaupés, abaixo de lauareté, e no rio Negro e em São Gabriel da Cachoeira. BANAWÁ Também conhecidos por banawá-yafi, ocupam a região do rio Purus. BANIWA Vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, às margens do rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiari e Cubate, além de comunidades no alto rio Negro/Guainía (nome do rio Negro fora do Brasil, acima da foz do rio Casiquiare) e nos centros urbanos de Santa Isabel, São Gabriel da Cachoeira e Barcelos. BARÁ Falam a língua tucano e são também chamados de waípinõmakã. Habitam principalmente as cabeceiras do rio Tiquié, acima do povoado de Trinidad (Colômbia); o alto Colorado e Lobo (afluentes do Pira-Paraná). BARASANA Esse povo vive nos igarapés Tatu, Komeya, Lobo e Colorado, afluente do Pira-Paraná, e no próprio Pira-Paraná, em território colombiano, onde se encontra a maioria de seus indivíduos. BARÉ Habitam a calha do rio Negro, desde o Casiquiari até seu médio curso, e ainda o baixo rio Xíe. DENI Habitam a região dos rios Juruá e Purus, falam o arawá. DESANA Vivem na região do alto rio Negro, às margens do rio Tiqué e seus afluentes. JIAHUI Vivem na região do médio curso do rio Madeira, no sul do Estado do Amazonas. HI-MERIMÃ Praticamente desconhecidos, habitam a região do médio rio Piranha, entre o Juruá e o Purus, no Amazonas. HIXKARYANAS Vivem na região do Baixo Amazonas. JAMAMADI Grupo que se inclui entre os povos pouco conhecidos da região dos rios Juruá e Purus e que sobreviveram aos ciclos da borracha, em meados do século 19. JARAWARA Vivem na região do médio Purus e comercializam produtos que extraem da mata, como a castanha-do-Brasil, o látex, óleo de copaíba e sorva. JUMA São poucos indivíduos que vivem na região do rio Purus. KAIXANA Este grupo, que vive na região do alto rio Solimões, fala português e nheengatu, língua desenvolvida a partir do tupinambá. KAMBEBA Vivem na região do triângulo Jutaí-Juruá-Solimões. KANAMARI Outras denominações: tukuná e canamari. Também habitam a região do triângulop Jutaí-Juruá-Solimões. KANAMANTI Vivem na região do rio Purus e são conhecidos também por kanamati. KARAPANÃ Povo que, no Brasil, se encontra disperso em alguns povoados do Tiquié e Negro; na Colômbia, vive na região do Cano, afluente do rio Uaupés. KATUENA Habitam a região do baixo Amazonas. KATUKIANA No Amazonas, vivem na região do triângulo Jutaí-Juruá-Solimões. KATURINA Vivem na região do triângulo Jutaí-Juruá-Solimões. KATURINA PANO Vivem na região dos rios Juruá e Purus, próximos ao Estado do Acre. KAXARARI No Amazonas, habitam a região do alto Madeira, nas proximidades de Rondônia, e podem ser encontrados nos dois Estados. KAXINAWÁ Vivem no Peru e no Brasil, nos vales do Purus e Juruá, nos limites dos Estadps do Acre e do Amazonas. KOKAMA Conhecidos como Omáguas, no Amazonas habitam as Terras Indígenas Sa potal (município de Fonte Boa), Espírito Santo (município de Jutaí), Evaré I (municípios de São Paulo de Olivença e Tabatinga) e Kokama (município de Tefé). KORUBO Vivem na região do vale do Javari e são conhecidos como “caceteiros” devido ao hábito de utilizarem uma borduna como arma de ataque. KUBEO Presentes no Amazonas, onde vivem na região noroeste, às margens do rio Uaupés e seus afluentes (alto rio Negro), e na Colômbia. KULINA PANO Vivem em grupos familiares ao longo do Curuçá-Javari. KURIPACO Vivem na região noroeste do Amazonas, no baixo médio rio Içana (alto rio Negro), acima da comunidade de Matapi. MADIHA-KULINA Habitam as margens dos rios Juruá e Purus, avançando sobre o Estado do Acre. MAKU Vivem ao longe das calhas dos rios Tiquiê, Papuri, Traíra, Curicuriari, Negro e Japurá (alto rio Negro). MAKUNA Vivem principalmente no território vizinho da Colômbia. No Brasil ocupam a região do alto Castanha, afluente do Tiquié; o igarapé Onça (afluente do alto Tiquié); e o alto Tiquié. MAWYANA Fazem parte do grupo que habita a área Nhamundá-Mapuera, na região do baixo Amazonas, já nos limites com o Estado do Pará. MARUBO Maior etnia do vale do Javari. MATIS Vivem na região do vale do Javari,às margens do rio Ituí. MATSÉ Também chamados de mayoruna, vivem em grandes malocas às margens do igarapés Lobo e Quixito, no Parque Indígena do Javari, fronteira com o Peru. MIRANHA indios que habitam o triângulo Jutaí-Juruá-Solimões. MIRITI-TAPUYA Vivem na região noroeste do Amazonas, às margens do rio Uaupés e seus afluentes (alto rio Negro), e baixo e médio Tiquié. MUNDURUKU A maioria da população munduruku da bacia do Madeira habita a Terra Indígena Coatá-Laranjal, no município de Borba, no Amazonas. Parte deles, porém, vive fora dos territórios demarcados, ao longo da rodovia Transamazônica, nas proximidades de Humaitá. MURA Vivem no baixo e médio Madeira, de onde se espalharam no século 18 até São Paulo de Olivença, no Solimões; Oriximiná, no Trombetas;e a foz do Jamary, no sul. MURA-PIRAHÃ Habitam a região do alto e médio rio Madeira. PARINTINTIN Habitam a região do alto e médio rio Madeira. PAUMARI Povos indígenas do médio Purus. PIRA-TAPUYA Habitam a região noroeste do Amazonas, às margens do rio Uaupés e seus afluentes (alto rio Negro), e médio Papuri, nas proximidades de Teresina. SATERÊ-MAWÉ Concentram-se na região do baixo Amazonas, próximos às cidades de Maués, Barreirinha e Parintins, e às margens dos rios Maraú e Andirá. SIRIANO Sua maior população (665 indivíduos em 1988) encontra-se na Colômbia, mas pode ser encontrados também dispersos em rios da bacia do Uaupés e no rio Negro. TARIANA Atualmente vivem na região noroeste do Amazonasm às margens do médio Uaupés, baixo Papuri e alto Iauiari. O centro do povoamento fica entre as cachoeiras de Iauareté e Periquito. TENHARIN Consistem em três grupos indígenas que vivem no curso m+edio do Madeira, ao sul do Amazonas. TIKUNA Grupo étnico mais numeroso do Brasil, os tikunas ocupam 26 Terras Indígenas, habitando principalmente o alto Solimões, nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga, e se estendendo até o município de Manacapuru. TORÁ Vivem nas proximidades da foz do rio Marmelos, região do alto Madeira. TSOHOM DJAPÁ Perambulam pela região de cabeceira dos rios Jutaí, Curuena e Jandiatuba, no vale do rio Javari. TUYUKA Vivem na região noroeste do Estad, às margens do rio Uaupés e seus afluentes (alto rio Negro). WAIMIRI-ATROARI Vivem na região do baixo rio Negro/Solimões. São também conhecidos como Kinja Kinã, Uaimiry e Crichaná. WAI-WAI Ocupam a região dos rios Mapuera, Trombetas e Cachorro. WANANO Vivem na região noroeste do Amazonas, às ,argens do rio Uaupés, entre a cachoeira de Arara e Mitu, e seus afluentes (alto rio Negro). WAREKENA Habitam principalmente as margens do rio Xié e o alto rio Negro, do lado colombiano e venezuelano. WITOTO Vivem na região do alto Solimões, fronteira com o Peru e a Colômbia. YANOMAMI Vivem na região do alto e médio rio Negro, em terras brasileiras e venezuelanas. YE´PÃMAHSA-TUKANO Vivem na região noroeste do Amazonas, principalmente nos rios Tiquié, Papuru e Uaupés, e também no rio Negro, a jusante da foz do Uaupés, inclusive na cidade de São Gabriel da Cachoeira. ZURUAHA Habitam as terras altas da margem direita do rio Cuniuá, afluente do rio Tapauá, que por sua vez, é tributário do rio Purus. Fonte; Portal Amazônia.

12. SOCIEDADE INDÍGENA – COTIDIANO DOS ÍNDIOS NO RIO
Cabe aos homens desmatar e fazer a queimada da área de floresta ou de capoeiras velhas para a constituição das roças. A partir de então, o trabalho torna-se feminino, desde a escolha das variedades de mandioca ou das outras espécies cultivadas até o preparo dos alimentos. No longo trabalho de produzir os diferentes derivados da mandioca (manicuera, tucupi, tapioca, baiji, mingau, farinha), as mulheres gastam praticamente todo o dia.
Depois de preparar a primeira refeição, as mulheres vão à roça colher, fazer o replantio e limpar o terreno; às vezes vão às capoeiras das roças antigas, à procura de frutas que continuam produzindo depois que as roças são abandonadas.
Em casa se desdobram entre ralar a mandioca, carregar água do rio para lavar a massa, buscar lenha para o fogo, preparar comida e cuidar e dar atenção para as crianças menores. Desde muito cedo as meninas ajudam sua mãe, no começo apenas entretendo seus irmãozinhos menores para que os adultos possam trabalhar, e depois ajudando em tudo.
Os homens costumam acompanhar suas mulheres na roça, ajudando-as na capina e a carregar a mandioca para casa. Muitas vezes, principalmente nos povoados mais antigos, as roças ficam bem distantes das casas, o que significa grande esforço no transporte da carga. Maior ajuda masculina é esperada quando a família se envolve na produção de um novo estoque de farinha ou de um excedente para venda, quando contribuem puxando maiores quantidades de lenha para torrar a farinha. Isto também acontece quando se faz muito caxiri para as grandes festas.
A atividade principal dos homens é contribuir com a outra parte da alimentação, o peixe ou a carne de caça. Em geral, os homens saem de canoa todos os dias ou durante a noite para pescar ou caçar. Este trabalho requer um bom conhecimento do rio, dos melhores locais para a pesca, dos hábitos dos peixes e das técnicas de pescaria. Nas áreas de maior escassez de pescado, é fundamental um bom domínio destes conhecimentos e técnicas. Praticamente todos os homens têm pelo menos uma canoa, sendo bastante valorizada uma maior e melhor para viagens mais longas.
Algumas vezes eles saem para caçar a pé, percorrendo grandes distâncias à procura de algo com paciência e atenção. Quando um homem consegue abater um animal maior, como uma anta ou um veado, ele destina parte de sua carne para uma refeição comunitária, para a qual convida todas as pessoas de seu povoado.
As refeições comunitárias, no entanto, não se restringem às oportunidades de comida boa e farta. Quase todos os dias elas acontecem pela manhã. Cada mulher leva seu cesto de beiju, uma panela de mingau e outra com peixe ou quinhãpira. Todos comem juntos e conversam, aproveitando para tomar decisões de interesse coletivo.
Ainda na divisão sexual das tarefas do dia-a-dia, o trabalho artesanal das mulheres restringia-se, tradicionalmente, à produção de cerâmica e cuias, fiação de tucum para cordas, enquanto aos homens cabia a produção dos objetos cerimoniais e toda a cestaria (com exceção dos aturás de cipó, trançados por mulheres maku). Entre os “índios do rio” existem também outros pontos em comum, como os equipamentos e técnicas empregados diariamente nas atividades de subsistência (na agricultura, coleta, pesca e caça; nos deslocamentos cotidianos e a mais longa distância; nas atividades de processamento culinário e de conservação de alimentos, e assim por diante).
Por exemplo, os artefatos usados na cozinha são os mesmos em toda a área: tipiti, cumatá, peneira e balaios de arumã; ralos baniwa, feitos no Içana e distribuídos por todas as partes; abanos trançados com talas de tucum ou de arumã ; além de recipientes para pimenta e jiraus feitos com os mais diversos materiais.
Os cestos utilizados para carregar mandioca, frutas e outras raízes são variados, de acordo com o rio: na bacia do Rio Uaupés predominam os aturás maku feitos de cipó, mais resistentes e produzidos em diferentes tamanhos, de acordo com a idade e a força do usuário; também são empregados outros tipos de aturá de cipó titica nos rios Negro e Içana, além de jamaxis e aturás de turi. Fonte: Instituto Socioambiental.

13. O CABOCLO
Comemorado no Brasil em 24 de junho, três dias antes do Dia do Mestiço. O caboclo, caboco ou mameluco, vem da miscigenação de indígenas com brancos. A miscigenação é o resultado da mistura de grupos etnorraciais diferentes. Os brasileiros passaram por essa mestiçagem desde a época da colonização – vide Caramuru. Estudos genéticos indicam que a maior parte da população brasileira descende de índios e brancos, embora nem todos se assumam como mestiços ou saibam de sua origem nativa. Como os colonizadores europeus geralmente vinham para o Brasil sozinhos, uniram-se às aborígines. A busca por mulheres nativas era tão comum, que o fundador da cidade de Santarém (PA), um padre chamado João Felipe Betendorf, confinava as índias solteiras em uma espécie de curral, por um período de tempo, sob pretexto religioso, mas o real motivo era protegê-las do colonizador branco. Mulheres indígenas, porém, freqüentemente uniam-se aos brancos espontaneamente, ou oferecidas por líderes indígenas (prática conhecida como cunhadismo). Ao longo do século XVIII, o homem branco europeu também percorreu a região sul e encontrou muitas tribos indígenas em seu caminho.
A miscigenação de brancos e índios foi inevitável. A tradição agrícola e extrativista dos indígenas foi legada ao caboclo, que manteve o mesmo apego à terra de seus antepassados e que na Amazônia forma a maioria da população parda e ribeirinha. A maioria dos brasileiros descende de nativos e/ou africanos, além de europeus, fato que dificultou prática de racismo no país e criou na população uma visão positiva da mestiçagem. O deputado Athie Coury, do MDB (SP), propôs esta data em âmbito nacional em 1967. Em 2007, após aprovação e sanção do projeto de lei do deputado Luiz Castro, do PPS (AM), que atendia demanda popular e de organizações do movimento mestiço, entre eles o Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, o Dia do Caboclo passou a fazer parte do calendário oficial do Estado do Amazonas.

14. MESTIÇO
[Do lat. tard. mixticiu, de mixtus, ‘misto’, part. pass. de miscere, ‘misturar’, ‘mesclar’.]
Adjetivo.
1.Descendente de indivíduos de etnias diferentes. [Sin., bras.: nhapango.]
2.Proveniente do cruzamento de raças diferentes:
Substantivo masculino.
3.Indivíduo cujos pais ou ascendentes são de etnias difere
A data, 27 de junho, é uma referência aos 27 delegados eleitos durante a I Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ocorrida em Manaus, Amazonas, de 7 a 9 de abril de 2005, e também ao mês de junho, no qual, Helda de Sá uma mestiça cabocla amazonense, após sistemática oposição de militantes do movimento negro e indígena, cadastrou-se como a única delegada mestiça a participar da 1.ª CONAPIR – Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, ocorrida em Brasília, Distrito Federal, de 30 de junho a 2 de julho de 2005. O Dia do Mestiço foi feito data oficial do município de Manaus pela Lei n.º 934, de 6 de janeiro de 2006, sancionada pelo prefeito Serafim Corrêa e de autoria do vereador Williams Tatá e idealização do jornalista Assis Pinho do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro (Nação Mestiça).
Em 21 de março de 2006, no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o governador Eduardo Braga sancionou a Lei n.º 3.044, de autoria do deputado Sabá Reis, com substitutivo do deputado Evilázio Nascimento e importante colaboração do deputado Belarmino Lins, tornando o Dia do Mestiço uma data oficial do Estado do Amazonas. O Dia do Mestiço objetiva homenagear todos aqueles que possuem mais de uma origem racial (mulatos, cafuzos e outros) e seu papel na formação da identidade nacional. Ocorre três dias após o Dia do Caboclo, o primeiro mestiço brasileiro. O Dia do Mestiço tem como patronos Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro. É data oficial também nos estados de Roraima e Paraíba e nas cidades de Boa Vista (RR) e Autazes (AM), onde é feriado.
No estado do Amazonas os mestiços são numerosos, sendo que 61% da população é constituída por eles. O mais característico é o caboclo. Inicialmente nascido da mestiçagem entre indígenas e europeus, a partir do século XIX, também miscigenou-se com nordestinos. Os imigrantes sulistas, predominantemente brancos, que chegaram ao estado no final do século XX, têm sido também mestiçados com a população cabocla. O Dia do Mestiço é data oficial no estado
A rigor, a História amazonense começa antes do descobrimento do Brasil
No final de 1499, Vicente Yañez Pinzon, um dos comandantes de Colombo na viagem de descoberta da América em busca de um caminho que o levasse ao Oriente, atingiu a foz do rio Amazonas (Mar Dulce), colocando-se, portanto, como predecessor de Cabral no descobrimento do Brasil. Desde o descobrimento muitas foram as atrocidades que sufocaram nossos ancestrais nativos.
A escola amazonense deve aproveitar para não deixar que essa vasta cultura permaneça fazendo parte de nosso cotidiano, não apenas como uma televisão para os turistas mas sim como algo onde cada cidadão possa conviver e orgulhar-se.
O caboclo, ou mameluco, vem da miscigenação do branco com o índio, com predominância dessa última. O resultado deste encontro inter-racial é uma outra raça, forte e bonita. A miscigenação é o resultado da mistura de povos diferentes e os brasileiros herdaram essa mestiçagem desde a época da colonização.
A cultura amazonense é rica e bonita, muita gente vem do exterior para conhecer e reverenciá-la, uma pena que poucas são as pessoas do nosso estado que enxergam nossa verdadeira riqueza: a cultura cabocla. Desde a chegada dos primeiros viajantes o amazonas despertou interesse pelas riquezas belezas naturais e culturais aqui existentes.
Na visão capitalista ser caboclo hoje é ser pobre, atrasado do desenvolvimento, é ser ingênuo o que não condiz com o realmente ser caboclo. Ser caboclo é somar a cultura indígena e a cultura branca. Quando isso aconteceu veio as lendas amazônicas, as crenças, os valores, as danças. O branco por ter uma maior oportunidade em divulgar sua cultura vem mostrando um modelo ideal de sociedade baseado na luxúria e desprezando de forma avassaladora quem não se submete ao seu mundo. Hoje as crianças de origem cabocla já nascem querendo ser famosos, vestir a última moda, ser rico; aqui não se declara uma crítica para quem almeja ou tem tudo isso, o que queremos com esse trabalho é identificar esse cidadão como integrante de uma cultura rica que tem seu valor e não fica abaixo de nem uma outra, ou seja, dá para ser rico e famoso sem deixar de ser caboclo, apenas orgulhando-se de ser amazonense.
A escola quanto formadora para a cidadania deve direcionar o ensino não para que os alunos percam o interesse em vencer na vida e sim para que nós possamos nos reconhecer como sendo a nossa cultura, a nossa origem e não precisamos negar. Pelo contrário os professorem devem incentivar os alunos no sentido de mostrar que apesar da dificuldade, apesar de todas as dificuldades podemos vencer, um amazonense, caboclo ou ribeirinho pode vencer na vida como fizeram muitos, alás para que nossos costumes continuem vivos precisamos ter pessoas vencedoras na vida para divulgar e nossas raízes e tornar mais forte nossa identidade. É apenas uma questão de fazer o cidadão do amazonas reconheça e valorize sua identidade cultural.

15. OS NEGROS NA AMAZÔNIA
A presença do negro no contexto histórico mundial e, sobretudo, brasileiro é marcada por intensa exclusão, exploração e marginalização. Assim sendo, o povo negro sofreu e sofre inenarráveis danos sociais, por causa da atuação de grupos sociais que se auto consideravam onipotentes e superiores. Desta forma, o poder em suas múltiplas instâncias: econômicos, militares e ideológicos, foram utilizados em detrimento dos segmentos ditos “inferiores”, isto é, os negros como instrumento, a fim de, de adquirir/agregar bens em prol de uma elite branca que enxergava o Brasil como um lugar das grandes oportunidades.
De fato, os primeiros portugueses não vieram para o Brasil com finalidade de aqui habitar, mas sim com a intenção de explorar os recursos naturais de sua recém conquista terra. O escrivão Pero vaz de Caminha indica os objetivos fundamentais da colonização portuguesa:
“Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro”; a agricultura- “Águas são muitas; infinitas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem”; E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar”.
A carta de Pero Vaz Caminha demonstra o interesse dos Portugueses para com o Brasil. No sentido, de fazer América, isto é, acumular recursos e retornar para a Europa. Por esse motivo, a força física dos negros fora aproveitada como instrumento de trabalho através de um regime social de sujeição do homem e utilização de sua força para fins econômicos, como propriedade privada, no qual para muitos o termino deste regime escravista fora, em 13 de maio de1888, com assinação da lei áurea pela Princesa Isabel. Será mesmo?
Após serem retirados a força de seus locais de origem, os negros eram embarcados nos Navios Negreiros ou Tumbeiros. Estas embarcações recebiam este nome, porque inúmeros negros morriam dentro delas, devido às péssimas condições de viagem, servindo assim, como verdadeiras tumbas ou túmulos. De acordo, com registros da época – 15% dos negros embarcados nos navios morriam na travessia transoceânica. Nos porões dos navios abarrotados de negros, a umidade e falta de luz contribuía para a propagação de várias enfermidades. A alimentação era extremamente horrível e escassa, via de regra, composta de carne seca podre e biscoito duro. Os negros, portanto, não viajam para o Brasil a cruzeiro, mas sim por que eram obrigados pelos seus senhores.
Ao chegar à América, o escravo africano se deparava com um mundo que em tudo lhe era estranho e hostil. Com as relações familiares desfeitas antes do embarque para terras desconhecidas, marido, mulher, pais e filhos eram separados e vendidos e em muitas vezes, seguindo destinos diferentes, nada restava de sua comunidade de origem. Assim sendo, mal desembarcavam dos navios, os negros eram conduzidos ao trabalho: plantio da cana-de-açúcar, mineração e outros trabalhos manuais foram o mais comum. Já as negras, cabia fazer todo o serviço doméstico, atender às necessidades das esposas e filhos do senhor, além de satisfazer sexualmente seus donos brancos. E em troca de cerca de 20 horas de intenso trabalho, os negros recebiam comida, roupas rústicas e uma senzala para dormir.
1º ATO OFICIAL: IMPLANTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Através da Bula Dum Diversas, de 16 de junho de 1452 , o papa Nicolau diria ao Rei de Portugal, Afonso V: “… nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo, onde quer que estejam, como também seus reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades… E REDUZIR SUAS PESSOAS À PERPÉTUA ESCRAVIDÃO, E APROPRIAR E CONVERTER EM SEU USO E PROVEITO E DE SEUS SUCESSORES, os reis de Portugal, em perpétuo, os supramencionados reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades, possessões e bens semelhantes…”(1) Em 8 de janeiro de 1554 estes poderes foram estendidos aos reis da Espanha.
Apoiados nesse documento, os reis de Portugal e Espanha promoveram uma DEVASTAÇÃO do continente africano, matando e escravizando milhões de habitantes. A África era o único continente do mundo que dominava a tecnologia do ferro e com esta invasão e massacre promovido pelos povos europeus e em seguida a sua exploração colonizadora, o continente africano ficou com as mãos e os pés amarrados e dessa forma permanece até hoje.
O poder colonial usou a Igreja para impor seus interesses escravistas. Cada ser humano, até hoje, tem uma postura política e o poder faz uso desta postura conforme seus interesses. Outras posições da Igreja contra a escravidão e a favor da população negra, não foram seguidas pelo poder colonial. Exemplo: O Papa Urbano VIII, no ano de 1639, no breve ” Comissum Vobis ” afirmava que deveria ser automaticamente expulso da Igreja o católico que escravizasse alguém. Esta ordem Papal não interessava ao PODER COLONIAL e fecharam seus ouvidos para esta determinação.
O papa Leão XIII, em sua Encíclica “In Plurímis “, dirigida aos bispos brasileiros em 05 de maio de 1888, transmite-nos a frieza, crueldade e o tamanho do massacre promovido pelos exploradores: “Do testemunho destes últimos resulta, mesmo que o número dos Africanos assim vendidos cada ano, à maneira dos rebanhos de animais, não se eleva a menos de 400.000 (quatrocentos mil) dos quais cerca da metade, após serem cobertos de pancadas ao longo de um áspero caminho, sucumbem miseravelmente, de tal sorte que os viajantes que percorrem aquelas regiões podem quão triste é dizê-lo, reconhecer o caminho que os destroços de ossadas marcaram.”
Este relato de massacre (“cerca de metade, após serem cobertos de pancadas ao longo de um áspero caminho, sucumbem miseravelmente”) que nos é transmitido neste documento papal deve falar fundo em nossa consciência histórica de defensores da justiça do Reino de Deus. Todo cristão que tem senso de justiça deve reler estes 506 anos de colonização a partir das vítimas desta catástrofe colonizadora!
2º ATO OFICIAL: LEI COMPLEMENTAR À CONSTITUIÇÃO DE 1824
“… pela legislação do império os negros não podiam freqüentar escolas, pois eram considerados doentes de moléstias contagiosas .”(3). Os poderosos do Brasil sabiam que o acesso ao saber sempre foi uma alavanca de ascensão social, econômica e política de um povo. Com este decreto, os racistas do Brasil encurralaram a população negra nos porões da sociedade. Juridicamente este decreto agiu até 1889, com a proclamação da República. Na prática a intenção do decreto funciona até hoje. Por exemplo: por que as escolas das periferias não têm, por parte do governo, o mesmo tratamento qualitativo que as escolas das cidades? Como é que uma pessoa afrodescendente favelada terá motivação para estudar numa escola de péssima qualidade?
3º ATO OFICIAL: LEI DE TERRAS DE 1850, N.º 601
Quase todo o litoral brasileiro estava povoado por QUILOMBOS. Os quilombos eram formados por negros que, através de diferentes formas, conquistavam a liberdade. Aceitavam brancos pobres e índios que quisessem somar aquele projeto. Lá eles viviam uma forma alternativa de organização social, tendo tudo em comum. As sobras de produção eram vendidas aos brancos das vilas. O sistema, percebendo o crescimento do poder econômico do negro e que os brancos do interior estavam perdendo a valiosa mão-de-obra para sua produção, decretam a LEI DA TERRA: “… a partir desta nova lei as terras só poderiam ser obtidas através de compra. Assim, com a dificuldade de obtenção de terras que seriam vendidas por preço muito alto, o trabalhador livre teria que permanecer nas fazendas, substituindo os escravos “. A partir daí o exército brasileiro passa ter como tarefa, destruir os quilombos, as plantações e levar os negros de volta as fazendas dos brancos. O exército se ocupou nesta tarefa até 25 de outubro de 1887 quando um setor solidário ao povo negro cria uma crise interna no exército e comunica ao Império que não mais admitirá que o este seja usado para perseguir os negros que derramaram seu sangue defendendo o Brasil na guerra do Paraguai. A lei de terras não foi usada contra os imigrantes europeus. Segundo a coleção “Biblioteca do Exército”, considerável parcela de imigrantes recebeu de graça grandes pedaços de terras, sementes e dinheiro. Isto veio provar que a lei de terras tinha um objetivo definido: tirar do negro a possibilidade de crescimento econômico através do trabalho em terras próprias e embranquecer o país com a maciça entrada de europeus.
4º ATO OFICIAL: GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870). Foi um dos instrumentos usados pelo poder para reduzir a população negra do Brasil. Foi difundido que todos os negros que fossem lutar na guerra, ao retornar receberiam a liberdade e os já livres receberiam terra. Além do mais, quando chegava à convocação para o filho do fazendeiro, ele o escondia e no lugar do filho enviava de cinco a dez negros. Antes da guerra do Paraguai, a população negra do Brasil era de 2.500.000 pessoas (45% do total da população brasileira). Depois da guerra, a população negra do Brasil se reduz para 1.500.000 pessoas (15% do total da população brasileira). Durante a guerra o exército brasileiro colocou o nosso povo negro na frente de combate e foi grande o número dos mortos. Os poucos negros que sobraram vivos eram os que sabiam manejar as armas do exército e Caxias escreve para o Imperador demonstrando temor sobre este fato: “”… À sombra dessa guerra, nada pode livrar-nos de que aquela imensa escravatura do Brasil dê o grito de sua divina e humanamente legítima liberdade, e tenha lugar uma guerra interna como no Haiti, de negros contra brancos, que sempre tem ameaçado o Brasil e desaparece dele a escassíssima e diminuta parte branca que há!
5 º ATO OFICIAL: LEI DO VENTRE LIVRE (1871). Esta lei até hoje é ensinada nas escolas como uma lei boa: “Toda criança que nascesse a partir daquela data nasceria livre”. Na prática, esta lei separava as crianças de seus pais, desestruturando a família negra. O governo abriu uma casa para acolher estas crianças. De cada 100 crianças que lá entravam 80 morriam antes de completar um ano de idade. O objetivo desta lei foi tirar a obrigação dos senhores de fazendas de criarem nossas crianças negras, pois já com 12 anos de idade as crianças saíam para os QUILOMBOS à procura da liberdade negada nas senzalas. Com esta lei surgiram os primeiros menores abandonados do Brasil. Em quase todas as igrejas do Brasil os padres tocaram os sinos aplaudindo a assinatura desta lei.
6º ATO OFICIAL: LEI DO SEXAGENÁRIO (1885).Também é ensinada nas escolas como sendo um prêmio do “coração bom” do senhor para o escravo que muito trabalhou. “Todo escravo que atingisse os 60 anos de idade ficaria automaticamente livre”. Na verdade esta lei foi à forma mais eficiente encontrada pelos opressores para jogar na rua os velhos doentes e impossibilitados de continuar gerando riquezas para os senhores de fazendas, surgindo assim os primeiros mendigos nas ruas do Brasil.
7º ATO OFICIAL: DECRETO 528 DAS IMIGRAÇÕES EUROPÉIAS (1890) – (11)
Com a subida ao poder do partido Republicano, a industrialização do país passou a ser ponto chave. A indústria precisava fundamentalmente de duas coisas: matéria prima e mão de obra. Matéria prima no Brasil não era problema. Quanto à mão de obra, o povo negro estava aí, disponível! A mão de obra passou a ser problema quando o governo descobriu que se o negro ocupasse as vagas nas indústrias, iria surgir uma classe média negra poderosa e colocaria em risco o processo de embranquecimento do país. A solução encontrada foi decretar, no dia 28 de junho de 1890 a reabertura do país às imigrações européias e definir que negros e asiáticos só poderiam entrar no país com autorização do congresso. (12) Esta nova remessa de europeus vai ocupar os trabalhos nas nascentes indústrias paulistas e assim os europeus pobres são usados mais uma vez para marginalizar o povo negro.
Em síntese, percebemos ao longo de todo processo histórico brasileiro que o negro, vem sendo vítima de violência, escravidão e, sobretudo de marginalização. Assim sendo, é possível compreender melhor, o “por que” da existência de um grande contingente de negros pobres em nosso país. Toda essa pobreza criada por uma suposta elite, visa atender unicamente aos seus propósitos, pois enquanto a maioria é conduzida à perda, outros são especializados para ganhar. Afinal, para elite a desigualdade social é encarada como algo natural e trivial. Se todos virarem doutores que limpará as nossas latrinas? Este pensamente defendido pelos os liberais, assegura a disparidade social, visando desta forma, atender os interesses dos estratos privilegiados da sociedade. Cabe salientar, que esta ideologia é tão terrível que até os segmentos carentes acabam por assumi-la como dogmas em suas vidas. “Sou pobre e por isso vou morrer pobre, não adianta fazer mais nada para tentar mudar esta realidade. É assim e pronto”, embora, a proposta de cotas para negros e carentes nas universidades públicas torna-se relevante como políticas afirmativas, a fim de amenizar e superar as desigualdades vividas pelos os segmentos não-priviligiados, porém por si só não resolve toda a problemática enfrentadas pelos negros, visto que possibilita apenas o negro adentrar na universidade, mas não oferece efetivamente condições para que eles prossigam os estudos nas universidades. Portanto, é importante que seja proporcionada condições: pedagógicas e econômicas, para que estes grupos menos favorecidos possam estudar tranquilamente. No entanto, não é isto que ocorre na prática. Na verdade, há um número bastante significativo de negros que ingressam no ensino superior, porém não consegue terminar à faculdade. Uma outra questão a ser amplamente discutida, é o que é ser negro no Brasil? No Brasil todos têm um pouco de negro correndo nas veias. Em algumas pessoas mais e outras menos, mas no geral todos têm uma ancestralidade negra, sobretudo, quando se é para obter um beneficio. Nestas condições todos auto declaram NEGROS, porém em outras condições poucos brigam por sua ancestralidade negra, porque ser negro envolve ser suspeito havendo crime ou não; ser parado na blitz policial cotidianamente; ter sua imagem associada à carência e ainda ser vítima de piadas de cunho preconceituoso e racista. Pense nisso!
http://www.artigosinformativos.com.br/Analisando a Historiadosnegros.
16. LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS NO AMAZONAS
O Amazonas possuía, em relação às outras províncias, pequena quantidade de escravos. Fácil, por tanto, a propaganda abolicionista. Tal situação estimulava os maçons ( pedreiros livres) a entrarem em ação. Fundaram a “Sociedade Emancipadora Amazonense”. Em março de 1880, da qual foram fundadores: Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha, Miguel Gomes de Figueiredo, José Coelho de Miranda Leão, José de Lima Penantes e Augusto Elíseo de Castro Fonseca.
Por influência de maçons no seio da Assembléia Provincial, desde o ano de 1880 até 1884, todos os orçamentos consignavam dotações específicas, na lista de suas despesas, destinadas à libertação, cujas cartas de alforria eram entregues sempre em festas solenes, para maior retumbância do acontecimento. Por disposições legais dificultavam-se entradas de escravos no território amazonense. Para isso, taxas pesadas se decretam. O tributo de averbação, por venda de cativos tornou-se vexatório, para se evitar que tais negociações continuassem. Rara era a festa, regozijo público ou particular que não fossem marcada com a entrega de carta de alforria. No ano de 1884 a grande Benemérita Loja Simbólica ‘Amazonas n.º 2’, foram as que mais desenvolveram as suas ações abolicionistas. Maçons dessas duas lojas seriam os autores da lei de 24 de abril de 1884, que consignou a quantia de 300 contos de réis, num orçamento de 2.500 contos para completar as alforrias, ao mesmo tempo proibindo a entrada de novos escravos na Província do Amazonas. Buscando um fortalecimento ainda maior para os seus ideais, fundaram também a “Sociedade Libertadora 25 de Março” e o respectivo órgão na imprensa, o “Abolicionista Amazonense”, que teria, no seio da opinião pública, a devida repercussão. Vários foram os maçons que se destacaram neste movimento emancipador, entre eles destacamos: Carlos Gavinho Viana, Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha, Antônio Dias dos Passos, Deocleciano Justo da Mata Barcelar, Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt, Maximiano José Roberto, Gentil Rodrigues de Souza, João Carlos Antony, Pedro Ayres Marinho, Antônio Hosannah de Oliveira, Francisco Público Ribeiro Bittencourt, Antônio Ponce de leão e Antônio e Solimões, alforriando escravos.
No dia 10 de julho de 1884 foi decretada, por um maçom que governava a Província do Amazonas, o doutor Theodureto Carlos de Faria Souto, extinção da Escravidão. Esse ato ficou assim assinalado: Foi um acontecimento que se revestiu de alta significação social e política, pelas suas benéficas conseqüências. De fato, era um regime anormal alimentar-se o cativeiro no continente da liberdade. Nada mais esdrúxulo e desumano, cada nação americana proclamar-se livre de sua metrópole e, ao mesmo tempo, conservar e explorar a escravidão. Um verdadeiro contra-senso. E foi para evitá-lo que o grande José Bonifácio, ao ser feita a Independência, indiciou, em célebre manifesto, que fosse imediatamente declarada a manumissão. A idéia não venceu. Mas havia de vencer. Efetivamente, o Amazonas, ao libertar os seus escravos, dava um grande passo à igualdade social do homem em terras brasileiras e cumpria a maçonaria com um de seus mais legítimos desiderata.
A libertação dos escravos no Amazonas foi solenizada em praça pública. Por sua vez, a assinatura da lei Áurea fora festivamente comemorada, segundo se desprende de carta que o irmão Francisco Público ribeiro Bittencourt, venerável da Loja ‘Amazonas’ endereçou, em 24 de maio de 18888, à Loja ‘Esperança e Provir’, convidando-a a participar do movimento popular que iria solenizar aquele grande acontecimento social e altamente humanitário, com um desfile cívico. A participação da Loja ‘Esperança e Porvir’ na libertação dos escravos está gravada em vários depoimentos, um dos quais o do irmão José Cardoso Ramalho Júnior, pronunciado em 1913.
Quando no Brasil se iniciou o movimento libertador, contra a mancha que enodoava a nossa cara pátria como nação civilização, a Assembléia Provincial do Amazonas foi a primeira de suas co-irmãs que teve o arrojo de, em seu orçamento, consignar uma verba elevada a alforria do negro escravo e a benemérita Loja ‘Esperança e Porvir’, aproveitando aquele e os recursos que conseguia angariar entre os seus dedicados obreiros, lançou-se ousadamente no trabalho humanitário de dignificar homens. O mesmo irmão ainda escreve: Com tão vontade se houvesse no desempenho da tarefa que a si havia imposta – refere-se à Loja ‘Esperança e Porvir’- tais e tão alevantados serviços prestou à humanidade, que os seus esforços e dedicação à nobre causa encontraram em poucos anos o justo galardão a que fizera jus.
Como sinal de reconhecimento ao empenho da maçonaria a favor da emancipação, representada, nesta região, pelas Lojas ‘Esperança e Porvir’ e ‘Amazonas’, ambas receberam o título de benemérita, conferido pelo Marechal Deodoro da Fonseca, presidente da república do Brasil e Grão-Mestre Soberano, Grande Comendador da Ordem Maçônica no Brasil. Esse título foi lido e transcrito no expediente da sessão de 29 de outubro de 1891, sob entusiásticos aplausos. Auto de Declaração da Igualdade de Direito Dos Habitantes da província do Amazonas – 1884 Este documento original é arca luminosa e sem paisagem artificial. As páginas publicada nesta obra, pretendem a revivescência de alguns dos mais importantes episódios já ocorridos na história da nossa Província. São ângulos bem vividos de um passado memorável, motivo de grande orgulho para todos nós, maçons ou não.
Este assunto vem a lume agora, graças à manutenção de documentos originais que resistiram às intempéries do tempo. Podemos chamá-lo de pré-excelas documentações de um passo glorioso, em nome de homens nobres e de alta estripe, homens ávidos do nobre desejo de implantar em nome da nossa instituição a trilogia: Liberdade Igualdade e Fraternidade. Foram desbravadores e plantadores de uma civilização justa e perfeita, procurando destacar o homem sem diferença de raça, cor ou religião. Alguns destes homens, para nossas terras, banhando os rostos nas águas do fabuloso rio Negro. Aqui chegaram não somente atraídos pelos nossos mistérios, pelo fascínio de nossa exuberante natureza ou pelo delírio de grandes conquistas materiais, mas também no intuito de construírem com suas inteligências e com as próprias mãos, um passado que agora faço ressurgir par o conhecimento de toda uma geração. Hoje o velho rio Negro, que presenciou tantas lutas desses bravos irmãos, caminha de forma encontrada ao encontro do grande e perpétuo embate com o Solimões, como se fora um milagre diário da vontade suprema do Grande Arquiteto do Universo, a festejar as lamas dos nossos bravos irmãos emancipadores de tão longínqua Província. Nos tempos da “Grande Benemérita Loja Simbólica Amazonas n.º 2 “, repusam em seus arquivos, adormecidos em sono profundo, documentações insubstituíveis para a comprovação cabal, marcado a nossa terra, através da presença de maçons que provaram com sangue e gestos, a firme vontade de emancipar a nossa Província, a segunda do Brasil a fazê-la.
Por fim vos convido a ler o documento a seguir , pois ele é o resultado de sonhos e lutas , derrotas e grandes vitórias que marcam a História do Amazonas no contexto nacional. Esta ata foi registrada pelo então secretário João Lopes Filho, destacando a primeira assinatura do presidente da Província do Amazonas, dr. Theodureto Carlos de Faria Souto, e de Emílio José Moreira , Eliza Souto, Manoel D’Azevedo da Silva Ramos, Manoel de Miranda Leão ( presidente da Sociedade abolicionista 1.º de Janeiro ), Gustavo Ramos Ferreira, Luiza C. C. de Miranda Leão, João Pedro de Castro e Costa, Antônio Guerreiro Antony, Maria Lemos Raimundo Salles Monteiro Tapajós, Antônio de Souza Chaves (tesoureiro da Sociedade Abolicionista 1.º de janeiro) e tantos outros nomes presentes neste importante documento.
Por: Abrahim Baze em: 28 de outubro de 2003 disposto em http://portalamazonia.globo.com.

17. QUILOMBO NO AMAZONAS
Foi ao longo dos séculos XVIII e XIX que se formou a maior parte dos quilombos no atual Estado do Pará. Ao fugir para esses aldeamentos, conhecidos também por mocambos, o escravo conquistava a garantia de autonomia e de liberdade de ação e de movimento.
Segundo o historiador Vicente Salles, a fuga para os mocambos representava, no início, uma solução difícil e arriscada. O escravo aventurava-se sozinho, indo abrigar-se, muitas vezes, em aldeias indígenas. Com o tempo, aprenderam a se organizar. A fuga passou a ser uma estratégia coletiva de resistência ao regime escravista. Surgiram personagens como os acoutadores, que se encarregavam de dirigir os grupos de fugitivos para os quilombos e se tornaram os principais inimigos dos proprietários de escravos.
Organizada a fuga, os quilombos cresceram rapidamente, pois eram o principal foco de atração dos negros que escapavam das cidades e das fazendas. A fuga de escravos tornou-se um processo contínuo e rotineiro a partir da segunda metade do século XVIII e início do XIX, quando também aumentaram as notícias sobre os quilombos na imprensa local.
A desestabilização político-econômica ajudou nesse processo. A decadência dos engenhos de cana-de-açúcar, por exemplo, facilitou a fuga dos escravos. Além disso, após a independência do Brasil, as crises políticas em Belém, capital da província, possibilitaram a fuga em massa dos escravos que viviam na área urbana.
Os mocambos passaram a ser tão numerosos que, não raro, a imprensa alegava que havia mais negros morando em quilombos do que em cativeiros.
Jornais noticiavam constantemente a fuga e a captura de escravos fugidos, como ilustra o trecho abaixo do “Velho Brado do Amazonas”, de 1851: “Não é desconhecido à polícia a notícia de existirem dois grandes quilombos entre Epinegé e Arauaia, e outros lugares assim infestados de semelhante mal, que diariamente se acoutam escravos fugidos e desertores, tanto que há dias foi capturado uma porção de escravos e um desertor que se dirigiam para o supradito Epinegé seduzidos por um José Sapateiro que se acha também preso. Esperamos ao bem conhecido zelo da polícia, que mande sem demora alguma, assaltar o dito quilombo, com gente armada de pólvora e bala, fazendo apreender todos os que nele se acharem, destruindo e arrasando para nunca mais ter serventia alguma, pois não só deve ser garantido a propriedade dos cidadãos deste distrito, como gozar da segurança pública, que lhe é devida, e pela qual é responsável a mesma polícia perante o país” ( In : “Velho Brado do Amazonas”, Belém, ano 1, nº 77, 29/05/1851. Apud Salles, 1971: 210-211).
A destruição dos quilombos, portanto, passou a ser uma prioridade do governo. Diversas expedições foram organizadas a fim de capturar os negros fugidos. Em 1841, uma corporação especial de capitães-do-mato foi criada para dar maior cobertura às ações.

18. AMAZONAS
O Estado do Amazonas libertou os escravos bem antes da Lei Aurea, e até os dias atuais, estamos enganjados nessa luta pelo fim dessa desigualdade. Ainda há muito a ser feito para que possamos viver em uma em uma sociedade na qual os cidãos se respeitam mutuamente.
segundo Canen(2002) “todos tem o mesmo discurso em relação a este tema, mas na verdade quando se fala em diversidade, o assunto é tratado com indiferença,por exemplo,assiste-se a cerimônias onde o negro com grande ênfase é exaltado, como se fosse uma admissão de culpa por discriminação e um “acerto de conta” com relação a injustiças passadas.Ainda há ambigüidade quando se trata deste tema, as pessoas querem a igualdade social, mas na prática é tudo realizado de forma excludente e discriminatória”.
No Amazonas, têm-se o “rio dos pretos” onde regatões e patrões que circulavam dentro do Rio Jaú os designavam “Pretos do Paunini”, organizados na Associação de Moradores Remanescentes de Quilombo da Comunidade do Tambor, essa comunidade quilombola constitui-se por negros que migraram devido às péssimas condições de vida no Estado de Sergipe, no final do século XIX e início do século XX, onde ocuparam o Rio Jaú, em Novo Airão. E devido à criação do parque Nacional do Jaú, parte da comunidade foi deslocada compulsoriamente para a sede do município de Novo Airão, onde encontram-se organizados na mesma associação, mas que reivindicam sua posição enquanto “quilombo urbano”26. Neste sentido, o que antes da década de 80 de século passado eram designados como “camponeses”, “trabalhadores rurais” ou “caboclos”, revelam-se complexas “realidades empiricamente observáveis”, que reivindicam suas identidades étnicas enquanto quilombolas27, impossíveis de serem enquadradas na classificação oficial, pois constituem-se de diversas situações sociais. Por não se tratarem também de situações auto-evidentes, não são tipos físicos, tipos – 9 -culturais, constituem-se formas organizadas socialmente, com reivindicações próprias e identidades coletivas bem definidas, mas de forma nenhuma estáticas. Esses sujeitos reivindicam culturas expressas em elementos do presente. O tradicional está sendo inventado para as reivindicações do presente, “uma vez que todas as tradições são inventadas” 28 (Sahlins, 2004, p. 507). E é esse tradicional que está sendo acionado nos campos de lutas, diante das situações de conflito.
Por ocasião do Projeto “Transformações Sócio-econômicas do Rio Madeira. Análise crítica para fins de monitoramento de políticas governamentais” foi possível o levantamento de outras informações referentes à existência de “comunidades de pretos” no Rio Madeira, essas comunidades encontram se localizadas no Rio Madeira, município de Manicoré, Humaitá, Novo Aripuaná, no Rio Aripuanã e em Itacoatiara. Neste último, localizam-se os designados como “pretos carvoeiros” localizados no “lago dos pretos” ou lago de Serpa. Estes municípios encontram-se localizados no que está sendo designado como área de influência do Complexo Madeira. No município de Itacoatiara, antiga Villa de Serpa, A História Contemporãnea do Brasil e IBGE registram comunidades quilombolas em pelo menos 24 estados do Brasil: Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Quando se fala da presença africana na Amazônia, há, muitas vezes, certo espanto. Ainda é muito difundida a imagem de uma região Norte bastante “despovoada” no período colonial, com poucos ocupantes brancos em meio às populações indígenas.
A escravidão negra na Amazônia foi, de fato, menos expressiva em termos quantitativos quando comparada a outras regiões do país. Contudo, o papel dos escravos na criação de formas originais de vida e de adaptação às condições de vida na Amazônia não foi menor.
As marcas dessas formas de vida e das lutas contra a escravidão estão presentes até hoje na memória dos quilombolas.
Os primeiros negros chegaram à Amazônia por intermédio de ingleses, ainda no início do século XVII. Os ingleses, assim como franceses, holandeses e espanhóis, tentaram, por diversas vezes, apossar-se do extremo norte do Brasil. Os colonos portugueses apenas se fizeram mais presentes na região amazônica a partir do século XVII tendo como principal preocupação defender e ocupar o território. Mas, para essa ocupação e também para a exploração econômica da região, a falta de mão-de-obra colocou-se, desde o início, como um problema. Num primeiro momento, a solução encontrada foi a escravização dos indígenas, os chamados “negros da terra”. A utilização de índios como escravos, apesar de usual, enfrentava resistências. A Igreja Católica, por exemplo, condenava essa prática. Existia inclusive uma lei, datada de 1680, que proibia a escravização de índios nas terras da colônia. Porém, os próprios chefes de província ignoravam essas proibições, o que gerava sérios conflitos entre os colonos e as diversas missões religiosas atuantes na região. Para contornar os conflitos e garantir a mão-de-obra, a solução foi a adoção da escravidão de negros já existente em outras regiões do Brasil.
O fluxo de escravos negros aumentou consideravelmente a partir da segunda metade do século XVIII, quando se formou o Estado do Grão-Pará e Maranhão, vinculando a administração da região diretamente a Portugal. A compra de escravos negros foi subsidiada pela Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão em troca do monopólio do comércio na região amazônica. No período que vigorou de 1755 a 1778, a companhia trouxe à região mais de 25 mil escravos. Desse total, aproximadamente 15 mil se estabeleceram onde hoje é o Estado do Pará. Com a extinção da companhia, o comércio de escravos continuou, porém em menor número. A partir desta época, os negros passaram a vir de outras regiões do país ou através do contrabando. O tráfico permaneceu ativo até as primeiras décadas do século XIX.
Os escravos trazidos da África trabalharam em atividades agrícolas (nas fazendas de cana-de-açúcar, de algodão, de cacau e de tabaco), no extrativismo das chamadas “drogas do sertão” (como a canela, a baunilha, o cravo, as raízes aromáticas, a salsaparrilha, o urucum e as sementes oleaginosas), além de servirem em trabalhos domésticos e em construções urbanas públicas e privadas. O aumento da oferta de mão-de-obra africana na Amazônia não eliminou a escravidão indígena. “Negros da terra” e “negros da África” dividiram, por muito tempo, o mesmo mundo de trabalho. Tambor é a primeira comunidade no curso do Rio Jaú, próximo ao município de Novo Airão. A comunidade teve origem com a chegada do casal de negros formado por Jacinto Francisco de Almeida e Leopoldina de Almeida ao Rio Jaú, vindo de Sergipe, por volta de 1910.
O grupo de aproximadamente 300 pessoas, que se divide entre os habitantes da zona rural e urbana, integra a Associação de Moradores Remanescentes de Quilombos da Comunidade do Tambor, reconhecidos em julho de 2006 como legítimos descendentes de negros pela Fundação Palmares, a entidade nacional responsável pela certificação formal das comunidades negras que vivem no país. Por lei federal, todos os remanescentes de quilombos que continuem ocupando tais terras devemreceber da União o título de propriedade definitiva.”O dia de hoje marca os 27 anos de criação do Parque Nacional do Jaú e também 27 anos de dificuldades e sofrimento por parte de nossa comunidade. Queremos que nossas famílias tenham seu direito à terra reconhecido. Queremos somente nos alimentar e sobreviver a partir dos recursos que essa terra onde já vivemos nos oferece. Quando o parque foi criado, nós já estávamos lá. É a Constituição Federal que nos diz que a terra deve ser nossa”, afirma o presidente da Associação deMoradores Remanescentes de Quilombos da Comunidade do Tambor, Sebastião de Almeida.

19. SEMANA DA CONSCIÊNCIA NO AMAZONAS
Em Manaus foi instituída pela lei 307 (cópia abaixo) de 29 de setembro de 1995 pelo então prefeito Eduardo Braga, A semana da consciência no Amazonas.

20. BRANCOS COLONIZADORES
Portugueses
Os portugueses e seus descendentes, formam os principais colonizadores do Amazonas, por serem o único que não sofre restrições numéricas de entrada no Brasil. Aos portugueses, devemos a nossa língua, a religião, a base de nossa organização política, a cultura e a base de nossas instituições jurídicas. Estão presentes em todo o Amazonas.
Espanhóis
No estado do Amazonas, além de se concentrarem na região de Manaus e de Presidente Figueiredo, descendentes de espanhóis são encontrados na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, principalmente na região de Tabatinga.
Árabes e judeus
Um dos maiores grupos de brancos asiáticos encontrados no Brasil pertence aos povos semitas da Ásia Menor. São os judeus, os árabes, os sírios e os libaneses que, espalhados pelas grandes cidades, dedicam-se tradicionalmente ao comércio. Cerca de 280 mil pessoas possuem origens árabes ou judaicas no Estado. Lembrando que a população com ascendência de judeus em sua grande maioria não professa a religião judaica e provém de países como Espanha, Portugal, Marrocos, Argélia e França, principalmente. A grande maioria dos povos árabes no Amazonas são descendentes de marroquinos, libaneses, sírios e jordanianos.
Japoneses
Os japoneses começaram a se instalar no Brasil a partir de 1908, acentuando o fluxo a partir de 1920 e depois da Segunda Guerra Mundial. A maioria dos imigrantes japoneses vivem em São Paulo e Paraná, mas uma significativa comunidade vive no Amazonas e no Pará. No Amazonas compõem grupos de cerca de 160 mil pessoas, incluindo mestiços de japoneses com outras etnias.
Chineses
Os chineses, em menor número, concentraram-se mais nas cidades e têm vindo principalmente de Taiwan. Atualmente é difícil encontrar chineses “puros” no Amazonas. A maioria deles já miscigenou-se com brancos, negros e indígenas e tornaram-se mestiços brasileiros.
movimentos
AFROAMAZONAS
Movimento Afro-descendente do Amazonas

2006 nasceu com uma nova perspectiva, após as conquistas obtidas em 2005 pelos movimentos de negritude do Brasil como um todo e particularmente no caso do Amazonas e em virtude de situações ocorridas que exigiram uma profunda reformulação da organização do movimento local, estamos apresentando uma nova estrutura onde antigos integrantes do MON se reuniram sob uma novo paradigma e denominação em um novo grupo, mais amplo e com maior representatividade das diversas vertentes do movimento de negritude amazonense.
De tal mudança surgiu o AFROAMAZONAS, com uma redefinição de papéis entre a liderança, novo ordenamento jurídico, ampliação dos quadros e buscando uma maior e melhor formação dos mesmos na temática étnico-racial e dos afrodescendentes no contexto regional e brasileiro. Esperamos a cada dia aumentar esta consolidação.
LIDERANÇAS em várias áreas e ligadas ao AFROAMAZONAS:

Presidente interino: Juarez C. da Silva Jr.
Analista de Sistemas, pós-graduado em Educação(EAD) pela Universidade Católica de Brasília, é também Professor tendo atuado em diversas Instituiçoes de Ensino Superior de Manaus e em Moçambique-África, Certificado em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana pela FINOM-Faculdades Integradas do Noroeste de Minas, iniciou ativismo no Movimento Negro Paulista em 1987. Foi Delegado na I Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial e Delegado pelo Amazonas na l Conferência Nacional (Brasília/Jun. 2005), é Ex-Conselheiro Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CEDDPH/SEJUS, também é criador e Webmaster deste site. ( histórico no movimento ) membro fundador do AFROAMAZONAS.

Alberto Jorge Silva Bonates
Psicólogo, Doutor pela UC-Espanha, Presidente da AAPsi (Associação Amazonense de Psicologia), Babalorixá de Culto Afro, Ex-Assessor especial da Secretaria de Estadual de Cultura para Assuntos da Negritude, membro fundador do AFROAMAZONAS.

Raimunda Nonata Corrêa
Ex-funcionária da Presidência da República , Dirigente Partidária, Yalorixá de Culto Afro, Militante do Movimento Negro e Sociais. Dirigente da CARMA – Coordenação Amazonense das Religiões de Matriz Africana, membro fundador do AFROAMAZONAS

Luiz Carlos Bonates (Mestre KK)
Doutor em Biologia, Pesquisador do INPA, Liderança da Federação de Capoeira do Amazonas, Autor e Estudioso de História Africana e Afro-Brasileira, Conselheiro Municipal de Cultura e Ativista do Movimento Negro desde os anos 70 e ex- diretor do MOAN, foi Delegado pelo Amazonas na l Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Brasília/Jun. 2005) , membro fundador do AFROAMAZONAS

Pai Miguel de Vodurenji
Babalorixá de Culto Afro, membro fundador do AFROAMAZONAS

Pai Gilmar T ‘ Yemanjá
Babalorixá de Culto Afro .
Presidente da ABUCABAM, membro fundador do AFROAMAZONAS

Marieny Matos Nascimento
Produtora Cultural, Assessora da Secretaria Municipal de Assistência Social, foi da comissão organizadora da I Conferencia Municipal de Promoção da Igualdade Racial – Manaus, membro fundador do AFROAMAZONAS.

Pai Jean de Xângo
Babalorixá de Culto Afro . membro fundador do AFROAMAZONAS

Profa. Socorro Lira Barros
Bacharel em Direito, pós-graduada em Educação, ministra disciplina: Politica Legislação de Ensino e Organização de Educação Básica na Faculdade Martha Falcão em Manaus, Servidora pública. Ativista com adesão ao AFROAMAZONAS

MC Denny
Rapper, Liderança e Militante do Movimento Hip-hop, atuante no movimento comunitário do Mutirão, ativista com adesão ao AFROAMAZONAS.

Francy Guedes
Militante do movimento negro, do de mulheres e do PT, atuou na SEMDIH-Secretaria Municipal de Direitos Humanos, na Coordenadoria de Política de Gênero Raça e Inclusão, ativista com adesão ao AFROAMAZONAS.

Ivo Magalhães
Estudante, ativista com adesão ao AFROAMAZONAS.

Patrícia M. Sampaio
Doutora em História, Profª da Universidade Federal do Amazonas, atua no NEGRA (Núcleo de Estudos de Gênero e Raça da UFAM) e no movimento afroreligioso, ativista com adesão ao AFROAMAZONAS.

Marly Paixão

Esteticista especializada em tranças afro , é Psicóloga e ativista com adesão ao AFROAMAZONAS.

Leonard dos Santos Lewis
Formado pela Universidade Federal do Amazonas, ativista com adesão ao AFROAMAZONAS.

NOVOS FILIADOS:

Hélio, Kátia, Keverly,Manuelle, Bergson
Em breve fotos de outros membros.

O AFROAMAZONAS fez parte do FOPAAM – Fórum Permanente dos Afrodescendentes do Amazonas. O Fórum foi criado em Manaus no ano de 2004, tendo como sua primeira atividade aberta o I Seminário de Negritude que contou com vários grupos do Movimento Negro Amazonense em suas principais vertentes (Política/Educacional, Religiões de Matriz Africana e Cultura Afro-Brasileira) além de individuais afrodescendentes em busca de suas raizes, estudiosos do tema e pessoas de outras origens/etnias simpatizantes da causa Negra; com a intenção de possibilitar a continuidade dos trabalhos desenvolvidos durante o Seminário e manter coesas as forças dos diversos grupos e individuais ligados à discussão, bem como nas ações referentes ao Negro no Amazonas, funcionando assim como um tipo de “central unificadora”. O FOPAAM também é o representante dos movimentos de negritude amazonenses junto ao Fórum Amazônia Negra criado em 2006 e que reune todos os movimentos de negritude da região amazônica.
Entre os vários grupos e individuais participantes do FOPAAM encontram-se ou se encontraram : Cáritas Diocesana, GREN – Grupo de Religiosos Negros do Amazonas, FUCABEAM ( Federações das Religiões Afro), Núcleo de Estudos Afro da FSDB, Federação Amazonense de Capoeira, Ex-integrantes do MOANNN (Movimento Alma Negra Nestor Nascimento), MOCOCI (Movimento da Cidadania), AMONAM-Associação do Movimento Orgulho Negro, Associação dos Quilombolas de Novo Airão, Movimento HIP-HOP, APAFAM – Associaçào dos portadores de anemia Falciforme do Amazonas, Professores e Estudantes Universitários.

Dulcilene Batista – Coordenadora Geral do FOPAAM
Profª , Graduada em Filosofia pela UFAM, Assessora da Cáritas Arquidiocesana de Manaus, Militante do Movimento Negro e Sociais.
Contato : Av. Joaquim Nabuco,nº1023,Centro-Dulci/ Ribamar / 3234-9437-3234-9465 negritudeamazonica@gmail.com

Mãe Emília
Yalorixá de Culto Afro, Preside a FUCABEAM -Federação de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros do Estado do Amazonas, comanda o maior barracão (terreiro) da cidade de Manaus no Bairro da Cidade Nova .

Prof. Jõao Batista
Militante pela cultura e história negra, atuante na área de Educação, ativista do FOPAAM

Arlete Anchieta
Assistente Social, Profª Universitária, ex-Secretária Municipal de Assistência Social de IRANDUBA-AM, Militante do Movimento Negro e Sociais., faz parte da equipe de Coordenação do FOPAAM.

Lino João de Oliveira Neves
Professor de Antropologia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade federal da Amazonas- UFAM , faz parte da equipe de Coordenação do FOPAAM.

Emmanuel de A. Farias Júnior
Graduado e Mestrando em Ciências Sociais pela UFAM, pesquisador na área de Quilombos, faz parte da equipe de Coordenação do FOPAAM.

Sra. Cida do PT
Funcionária da DRT, Cordenadora do Núcleo Local do PT de Combate ao Racismo, ativa no FOPAAM

Adriano Furtado
Artista plástico, Acadêmico de Filosofia(UFAM), Prof. Artes, Quadrinhista, estudioso da temática Etnica, Militante pela causa Negra.

Prof. Marlon
Prof. de Capoeira, Ativista da causa negra, membro do FOPAAM

Sr. Santa Fé
Tec. Mecânica, Associação do Movimento Orgulho Negro

Dr. Augusto Ferreira
Cirurgião cardíaco, Presidente do AMONAN-Associação do movimento do Orgulho Negro do Amazonas

Sr. Agra,
Aposentado, Associação do Movimento Orgulho Negro

Sr. Cassius (Soquinha da 14)
Comerciante, Associação do Movimento do Orgulho Negro

Prof. Gerson Priante
Ativista de Movimentos Sociais, ligado à igreja e a área de Educação, ativista do FOPAAM

Sr. Sílvio Ferreira
Vice-presidente da APAFAM – Associação dos Portadores de Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias do Amazonas, ativista do FOPAAM
E-mail: silvio_ferreira_silva@yahoo.com.br

Lideranças do movimento HIP-HOP / Periferia Reunião ampliada

MOVIMENTO HIP-HOP
Movimento surgido nos guetos negros norte-americanos como forma de protesto pela exclusão social advinda da discriminação racial, inicialmente baseada no RAP (música bem marcada e com letras tidas como de cunho “agressivo” refletindo a revolta dos jovens do gueto) , ao RAP se juntaram a dança de rua (Break , Street dance, etc..), o Grafite (arte visual de rua, não confundir com pichação…) e finalmente o Skate. Nos Estados Unidos aderiram ao movimento os Hispânicos que também estão em maioria nos guetos, O movimento ganhou mundo e hoje é conhecido como “Cultura da Periferia” onde normalmente estão as populações social e racialmente discriminadas, No Brasil o movimento entrou pela região sudeste através das favelas e periferias de maioria negra e se espalhou pelo país. Em Manaus o HIP-HOP também está presente e faz sucesso entre os jovens da periferia que a exemplo da América do Norte, Europa e no restante do país é composta por afrodescendentes e no caso peculiar amazonense também por indio-descendentes . O movimento HIP-HOP no Amazonas tem hoje no MHM o seu principal grupo organizado.

Há ainda outros movimentos Culturais relacionados como o Tambor de Crioula , Afoxé OMO OBÁ entre outros.

21. MIGRANTES
Migrantes Nordestinos
Os nordestinos têm sido, desde o século XIX, o mais numeroso grupo de imigrantes nacionais para o Amazonas. Foram decisivos na economia (borracha, juta, comércio) e na constituição da identidade amazonense, mestiçando-se com a população local, além de fundamentais na participação do Amazonas na conquista do Acre. O boi bumbá e o Teatro Amazonas (mandado construir pelo governador Eduardo Ribeiro, cafuzo natural do Maranhão) são apenas duas marcas da atuação nordestina no estado. Aculturando-se com o modo de vida caboclo, o imigrante nordestino preservou a floresta e deu origem ao “caboclo do centrão”, população cabocla distinta espacialmente dos caboclos ribeirinhos, mas igualmente cabocla.
Migrantes do Sul do Brasil
Os sulistas estabeleceram-se principalmente em Manaus e na região Sul do estado. Os gaúchos no Amazonas correspondem a 9,4% da população, a maioria deles vive na capital e no Sul do Amazonas, onde começaram a criação de gado, e até fundaram uma cidade chamada Apuí, onde 94% da população da cidade é composta de gaúchos e paranaenses. A ocupação do Amazonas por sulistas foi tão grande, que hoje existem vilas, distritos e cidades espalhadas pelo estado com grande número deles. Devemos ver que a ocupação sulista foi tão importante no Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, que poderá ser criado o “Dia do Sulista no Amazonas”, em homenagem aos migrantes vindos do Sul que em menos de um século já representam cerca de 29% da população do Amazonas.

22. METODOLOGIAS
Ao pensar na identidade cultural do Amazonas não devemos esquecer que esse tema está inserido em um contexto maior da DIVERSIDADE, nossas ações devem ser voltadas à solução de um problema, conflito relevante no contexto escolar ou como reafirmação cultural que precisamos reestabelecer entre as gerações futuras, aproveitando a temática para explorar o espírito criativo, estimular a pesquisa na perspectiva de reflexão voltada para o exercício da cidadania e respeito para com o próximo.
As ações do Projeto identidade Cultural do Amazonas serão desenvolvidas no dia-a dia, comtemplando as áreas convencionais do conhecimento.No decorrer do ano letivo de 2012 os coordenadores da diversidade irão apresentar as imagens ou filmes da atividade desenvolvidas, obedecendo os seguintes critérios:
1- Temática (do projeto) escolhida;
2- Objetivo;
3- ação ou metodologia;
4- disciplina em que o tema foi explorado;
5- série;
6- imagens, filmes, músicas.
7- Entregar na DRE mensalmente ao assessor da Diversidade
Para desenvolver as ações propostas nesse projeto faz-se necessário desenvolver observar algumas sugestões metodológicas a seguir, o que nada impede que cada professor ou escola possa propor e trabalhar com a metodologia que melhor adequa-se à ação que tiver desenvolvendo.
As ações serão desenvolvidas na escola ou em um ambiente da comunidade que ofereça condições.
Pesquisa nas mais diversas fontes como suporte para desenvolves as ações.
Teatro; danças; fantoches; jogral; feira cultural; poesia; música; internete, atividades práticas, passeios e visitas, jogos, artesanato, jinganas.
Para concretizar o resultado de nosso trabalho o gestor ou gestora fica responsável em inscrever a escola na feira cultural que será organizada na última semana de novenbro, envolvendo a Educação Infantil e 1º ao 9º ano abordando uma temática do projeto identidade cultural do Amazonas, que será avaliado por uma banca julgadora, com premiação para o trabalho vencedor. Regulamento em anexo.
Diante dos trabalhos realizados nas escolas, os registros serão coletados pela DRE na pessoa do assessor responsável e postado em um blog a ser criado para divulgar o trabalho das escolas. A escola com a maior quantidade de atividades sera agraciada com prêmios e troféis.

23. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Lançamento do projeto para diretores ou pedagogos x
Reunião com os professores coordenadores da diversidade x
Elaboração do plano de ação da escola x
Comemoração do dia do mestiço e dia do caboclo X
Execução das atividades; X X X X X X X X X
Seleção da equipe que vai representar a escola na feira cultural X X X X
Organização do marerial para a feira cultural X X X X
Feira cultural X
Criar um blog da diversidade X X X X X X

REFERÊNCIAS

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